De novo outra vez

domingo, março 17, 2019



     Não sei direito o que me afastou de escrever aqui... sempre gostei muito dessa plataforma. Meu primeiro blog foi criado aos 12 anos, quando estava lendo Amanhecer - da saga Crepúsculo e minha familia não aguentava mais a pequena Flávia falando pelos cantos da casa com eles sobre aquela historia que não os interessava. Meu pai deu a ideia e eu embarquei. É bem curioso, esse blog ainda existe e as vezes eu entro para reler as coisas completamente doidinhas que escrevi naquela época - sem mencionar os erros de português gravíssimos. 
     Estava vendo nesses últimos dias que hoje em dia, blogs não são nem mais lidos. Isso é muito curioso, levando-se em conta a quantidade de "blogueiras" que estão em alta nas redes sociais mais famosas - instagram e youtube, por assim dizer. Um dia talvez elas tenham tido um blog mesmo, mas eu me pergunto se os millenials ou os que estão entrando na adolescência hoje em dia (qual o nome dessa geração? não faço ideia) ja a acompanharam o blog de alguém, assim, lendo, entrando diariamente nos seus blogs favoritos e vendo as novidades... era um tempo muito legal. 
     Eu aprecio muito esse negocio de ter tudo de uma maneira mais fácil, imagens são muito mais simples de entender do que palavras - quando procuro uma receita, por exemplo, não abro mais sites de culinária, mas vejo videos no youtube sobre como se faz, porque se tem acesso a tudo de uma vez.
     Mas é aquilo que eu disse num post anterior, sobre termos coisas para nós mesmos. Bom, acredito que as redes sociais hoje em dia, na maior parte das pessoas, não são uma válvula de escape, mas uma necessidade, uma adicção. Se você não divide,  não participa ou se some por um tempo, perde o seu valor... isso é tao bizarro. 
    Enfim, foi so um desabafo. Nas próximas semanas espero trazer conteúdos que me interessaram, me deixam feliz e me fazem sentir bem, e que também possam trazer à pessoas algo positivo, caso alguém venha a ler essa plataforma quase jurássica. 

Muito obrigada por ler, 
Flávia Godoy

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